quarta-feira, 14 de outubro de 2009
O defeito das qualidades.
Hoje ocorreu-me que na política as pessoas são mais vezes afastadas pelas suas qualidades do que pelos seus defeitos.
Um preço para uma vida humana!
O jornal "Público" de hoje entrevista Joaquim Martinez. Equatoriano. Residente na Florida. Condenado à pena capital. Três anos no corredor da morte. Teve sorte: com dificuldades várias conseguiu que lhe repetissem o julgamento. Segundo veredicto: inocente. Hoje é activista da abolição da pena de morte.
“Público: Quando é que os Estados Unidos se juntarão aos países abolicionistas?
J. Martinez: Há estados como o Texas, a California ou a Florida, que estão a tomar o pulso ao que gastam com isso. Matar uma pessoa pode custar um milhão de dólares, dez vezes mais do que mandá-la para prisão perpétua.”
Li uma vez e tive de ler outra e outra. Não acreditava no que lia. É uma tabela de preços e não a inviolabilidade da vida humana que pode levar à abolição. Que mundo é este?
“Público: Quando é que os Estados Unidos se juntarão aos países abolicionistas?
J. Martinez: Há estados como o Texas, a California ou a Florida, que estão a tomar o pulso ao que gastam com isso. Matar uma pessoa pode custar um milhão de dólares, dez vezes mais do que mandá-la para prisão perpétua.”
Li uma vez e tive de ler outra e outra. Não acreditava no que lia. É uma tabela de preços e não a inviolabilidade da vida humana que pode levar à abolição. Que mundo é este?
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