Com esta “Crónica d’Orelhudos” decidi iniciar uma nova fase na minha relação com os leitores. Uma relação que, hoje, pode existir de uma forma muito mais direta, de uma forma radicalmente desintermediada, graças a tecnologias que nos dão mais liberdade e que, por isso, alguns poderes se esforçam por controlar.
A “Crónica d’Orelhudos” aqui está, para quem a queira descarregar da internet, para quem a queira reenviar para os seus amigos. Vai livre de custos de edição, de custos de impressão, de custos de distribuição, de comissões e de todos aqueles encargos que a logística nos habituou a pagar.
Tempo ainda para um agradecimento ao escritor e compositor Pedro Barroso, que tão gentilmente acedeu a escrever um prefácio para este livro. Pelo seu percurso, pela sua coerência, pela sua participação cívica, Pedro barroso foi de imediato a pessoa de quem me lembrei para prefaciar esta "Crónica". Não esperava que, sem que nos conhecêssemos pessoalmente, acedesse tão prontamente a ler o manuscrito e o comentasse nos termos em que o fez
Um abraço e boas leituras
Luís Novais
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Sobre a “Crónica d’Orelhudos”.
ResponderEliminarE quando as mulas aparecem aos orelhudos e os convencem a abdicar do seu modo de vida para trocar por algo mais grandioso: “uma cidade”.
Luís Novais apresenta-nos uma crónica mordaz sobre os tempos que correm, cheia de subtilezas é de uma ironia a toda a prova. Fala-nos da nossa sociedade, do esmagamento do indivíduo e da destruição das práticas comunitárias ancestrais que permitiram que as comunidades evoluíssem de forma harmoniosa ao longo dos tempos, mas também nos fala da nossa vida e do nosso papel na sociedade atual. Eu diria: a não perder!