Desse Colibri asas
às asas qu'a elevam.
Se Vento desse brisa,
à sôfrega de tudo ver.
Colibri gaivota seria,
a seu rochedo largar,
planando a descobrir:
mundo não é vontade (querer).
Deslumbramento mund’é (crer).
Deslumbrada gaivota, tu.
Deslumbrad'essa brisa, eu.
esteira o mar a ser,
lençol de céu a cobrir:
gaivota e a brisa,
deslumbramentos plenos.
Colibri Gaivota será.
Brisa o vento também.
Gaivota qu’é tem de ser.
Morr'o vento: viv'a brisa.
Tudo acontecerá,
tendo não acontecido.
já escrito estava,
o q'aqui escrito está (destino)
sábado, 30 de janeiro de 2010
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Que bonito...
ResponderEliminara sutileza do colibri
a gaivota e a brisa
fizestes uma bela comparação e me colocastes a voar ...
Obrigado Deusa.
ResponderEliminarMas tu és uma artista. Estás habituada a voar :-)