Sem saber: conheci-te.
Sem o querer: conheci-te.
Uma noite: conheci-te.
E agora que conhecida m’és?
A mim que vento sou,
mim que livre me quero,
mim de meu arbítrio,
mim qu’eu ser eu é.
E foi sem querer: conheci-te.
Eu que sou para todos,
porque todos é ninguém
e ninguém é eu.
E agora que não?
Que sem saber: conheci-te.
Sem querer.
Sem procurar.
E conheci-te.
Poderei a mim voltar?
Viver como não sabendo
este segredo que sei?
E afinal eu é querer:
querer enfim talvez ser,
em quem sem querer conheci.
Ó, não sei se te perdoe,
se me perdoe até.
Mas conheci-te.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
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Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento. (Clarice Lispector)
ResponderEliminarLindo dia!!!
El silencio del secreto de la gaviota.
ResponderEliminarTal vez sólo saber q alguien pasó entre tus aires de viento sea suficiente...
ResponderEliminarQue irreal sensación tengo ahora
que miedo, que angustia
Las miradas, las recuerdo
la intención...tambien la recuerdo
Era más fácil cerrar los ojos
o era más fácil decirte ven?
angustia