Há sorrisos vários,
tamanhos sorrisos.
Sorrisos, tantos sorrisos.
Sorrisos que me sorriram,
sorrisos que passaram.
Sorrisos que sorri,
sorrisos que esfumaram.
Mas sorridos com’o sorriso teu:
labirinto d’alma são.
Mostra o que não mostra
esconde o qu’oculta.
Não é palco, cena ou acto,
é pano caído
cena e acto tapando.
Drama, tragédia, o quê,
atrás do pano nesse palco teu?
Alegre pano qu’oculta
o sofrimento que tapa,
essa dor d’alma
qu’íntima se mantém
no esconder de tal pano.
E eu?
Eu que já pano não vejo,
eu que já o pano não quero.
Eu que a cena antevejo:
atrás do pano espreitando.
À boca de cena estou.
Quereria entrar.
‘boca de cena estou.
Quereria ver:
Que esconde afinal esse teu sorriso teu?
À boca de cena estou.
À boca de cena estou.
Quero também actuar,
até que sorrido seja
insorrido sorriso teu.
terça-feira, 25 de maio de 2010
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