São 59, os portugueses
que estão presos no Peru. Correios de droga, apanhados nas malhas dum
narcotráfico em que são o elo mais fraco. A minha reportagem sobre as suas
histórias de vida, na Revista do Expresso deste Sábado, 8 de dezembro.
Com o recrudescimento da crise, espera-se que estes
números aumentem. Normalmente, são recrutados entre jovens com trabalhos
precários e desempregados, dois perfis que estão em crescimento, como se sabe.
Viajam em situação
precária, ficam 3 a 4 dias no Peru e no último dia têm de ligar para um número
de telefone. Entregam-lhes 3-4 kg. em fundos falsos de malas ou fazem-nos a
engolir cápsulas e daí vão diretos para o aeroporto... ou para a prisão, em
muitos casos.
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