Eu laico, me confesso
O não outro do outro sou.
O não eu do eu o outro é.
deus que Deus seja mo tiraram.
Sendo o não outro do outro, sei:
o não eu do eu, como eu é.
Posso fiar-lhe o que de mim não fio?
Não posso, mas Outro é ninguém.
Vêem aquém do alcançável horizonte.
O eu pró outro e o outro pró eu.
Quanto haverá que se não alcança?
Mas se eu do outro me não fio.
Se eu do eu me não fio também.
Eu laico, me confesso:
falta-me O que mostra mais pr’além
O não outro do outro sou.
O não eu do eu o outro é.
deus que Deus seja mo tiraram.
Sendo o não outro do outro, sei:
o não eu do eu, como eu é.
Posso fiar-lhe o que de mim não fio?
Não posso, mas Outro é ninguém.
Vêem aquém do alcançável horizonte.
O eu pró outro e o outro pró eu.
Quanto haverá que se não alcança?
Mas se eu do outro me não fio.
Se eu do eu me não fio também.
Eu laico, me confesso:
falta-me O que mostra mais pr’além
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