Mataram-me.
De parto brotei,
d’escola morri:
cidadão me fizeram.
Perguntaram-me?
Não. Quiseram fizeram.
E mataram-me.
Não me quis sabedor.
Sabedor me tornaram.
Só e só queria sentir.
Mas comigo não!
Quero meu parto.
Quer’a nascer voltar.
Quer’ ignorar e sentir.
Quer’ à escola fugir.
Morra bem mort’ o saber.
Saber qu’ocup’ o que sou.
Saber falso e não sentido,
não sentid’e sem sentido.
Mataram-me.
Remédios haverá?
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
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