Quand’em fundo silêncio,
vinda do longe ouço
voz forte que fala
e ordenante m’ordena.
Não sei que voz seja:
Se voz minha feita mim,
s’alheia voz, feita de quê?
Sei q’a ouço, isso sei.
Sei q’ordena, isso sei
Sei o quê, sei também.
Em sua força me diz: “Vive!”
E eu não sei o que seja:
Se voz da q’é natural,
se precedente imaterial
domingo, 1 de novembro de 2009
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