sexta-feira, 18 de junho de 2010
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Um olhar sem ordenação. O mundo disperso como disperso o vou vendo.
À semelhança de clássicos como “Ulisses” de Joyce ou “Mrs Dalloway” de Virginia Woolf, a acção narrativa processa apenas um dia na vida de diversos personagens, incluindo a velha cafeteira que revive anseios anteriores à fundação do Estado de Israel.
Com surpreendente intensidade, desfilam figuras angustiados, sendo impossível não sentir as tormentas e contradições duma sociedade que, em tempos, sonhou com aquilo que se transformaria num pesadelo.
“ontem, ISRAEL” é uma obra que, fazendo-nos meditar numa das mais problemáticas heranças do século XX, está longe de entrar pelo fácil caminho do maniqueísmo ou da acusação gratuita.
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