Do outro me revolto.
Do outro porque o outro
é o eu do não eu.
Mas se me revolto
dessa revolta do outro:
é por não aceitar
que o eu do não eu
é o não eu do eu.
E é assim q’a revolta
do eu contra o outro:
mais revolta não é
do que a d’eu contra eu.
Deste que não aceita
q’o abdicar do outro,
mais abdicar não seja
do q’o abdicar do eu.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
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