Quando tudo o que queremos
do morrer que será nosso:
é que esse nosso morrer seja
morte morrida sem doer:
Esquecemos, talvez. Esquecemos,
que morrer morre-se,
que viver vive-se.
E que de tanto à dor do morrer fugir,
a dor do viver não iludimos.
Quando tudo o que queremos
do morrer que será nosso:
é fugir desse medo,
desse medo d’em húmus finar:
Esquecemos, talvez. Esquecemos,
que de tanto a morte matarmos
a vida, essa não a vivemos.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
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